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Introdução
No início da internet, as senhas no mundo digital eram simples como “1234” ou “abcd”, isto é, essas senhas eram comumente aceitas como “boas”. Com o avanço da tecnologia e o aumento das ameaças cibernéticas, tornou-se essencial adotar práticas mais seguras para proteger informações pessoais e institucionais.
A Evolução das Senhas: Por Que Simples Não É Mais Seguro?
Antigamente, senhas curtas e simples eram suficientes devido à menor sofisticação dos ataques cibernéticos. Hoje, ferramentas automatizadas podem testar milhões de combinações de caracteres em segundos, tornando senhas fracas facilmente vulneráveis. Por isso, recomenda-se:
- Comprimento mínimo: Senhas com pelo menos 8 caracteres ou, dependendo do sistema ou site, 11 caracteres.
- Complexidade: Combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.
- Atualização regular: Trocar senhas periodicamente para minimizar riscos.
Essas práticas são respaldadas por instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que destaca a importância de senhas fortes e únicas para cada conta, evitando combinações óbvias e comuns.
Recomendações para Professores e Alunos
No ambiente educacional, a segurança digital é crucial. Professores e alunos devem estar atentos às seguintes práticas no momento de criar uma senha:
- Evitar informações pessoais: Não utilizar nomes, datas de nascimento ou outras informações facilmente associáveis.
- Senhas únicas: Não reutilizar senhas em diferentes plataformas.
- Uso de gerenciadores de senhas: Ferramentas como Bitwarden ou KeePassXC podem auxiliar na criação e armazenamento seguro de senhas.
- Autenticação de dois fatores (2FA): Adicionar uma camada extra de segurança sempre que possível.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enfatiza a importância de senhas longas e complexas, além de recomendar o uso de autenticação em duas etapas para reforçar a segurança.
Dicas para Criar Senhas Fortes e Memoráveis
Criar senhas seguras não precisa ser complicado. Aqui estão algumas estratégias:
- Frases significativas: Utilize frases que façam sentido para você, incorporando números e símbolos. Exemplo: “Estudo@UFSC2025!”.
- Acrônimos personalizados: Crie acrônimos de frases pessoais. Exemplo: “Meu cachorro Bob tem 3 anos” pode se tornar “McBt3a!”.
- Substituições inteligentes: Troque letras por números ou símbolos semelhantes. Exemplo: “SenhaSegura” pode se tornar “S3nh@S3gur@”.
- Evite padrões comuns: Sequências como “123456” ou “abcdef” são facilmente “quebráveis”, ou seja, descobertas por aplicativos específicos para a função de descobrir senhas, os crackers ou bots de força bruta.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também alerta para os riscos de ataques de phishing e reforça a importância de não compartilhar senhas e de desconfiar de solicitações suspeitas.
Referências
Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). “Mecanismos de Segurança – Senhas (Autenticação)”. Disponível em: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias-1/mecanismos-de-seguranca-senhas-autenticacao
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Segurança da Informação nas mídias sociais”. Disponível em: https://seguranca.tic.ufrj.br/tutoriais/si-midias/
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Afinal, o que é cibersegurança?”. Disponível em: https://ciberseguranca.dcc.ufmg.br/afinal-o-que-e-ciberseguranca/
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Segurança Digital – Núcleo de Manutenção – NUMA”. Disponível em: https://numa.paginas.ufsc.br/2020/01/21/632/

sobre o autor
Daniel R. da Silva
Autodidata e apaixonado por ajudar pessoas e empresas com a utilização de TI & IA.